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sábado, 25 de fevereiro de 2012

(1994) Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão

    "Nos anos 80 a música brasileira passava por um momento crítico, em que a geração parecia não acompanhar qualitativamente os artistas que surgiram nas décadas de 60 e 70. Nesse momento, estabelecia-se um processo massificação de uma musica pop que pouco tem a oferecer em termos de renovação. Além do pop/rock, no cenário midiático domiavam lambadas, sertanejos, pagodes, axé e um grande lixo musical que liquida com todo um passado recente de glórias conquistadas pela musica popular dentro e fora de nossas fronteiras.
     Mas eis que no meio de tudo isso, a força da renovação que tanto procurávamos se fez presente, e a melodia doce, suave, forte de seu canto vem nos dizer que a musica brasileira sobrevive, ainda esta la altiva conquistando o merecido aplauso. Essa voz que nos encantou dando um sopro de esperança a musica popular contribuindo para uma reflexão e revisão de alguns conceitos errôneos vinha de uma bela e jovem interprete, Marisa Monte. Seu disco de estréia em 1989 arrasou, seu talento venceu as barreiras da mediocridade que se generalizava, em seu canto não havia apelação, apenas talento. Diante da grande crise de renovação que se operava, ela veio como um furacão a mostrar os caminhos seguros que a musica popular brasileira deveria seguir.
   Entre seus discos, todos excelentes, destaca-se Verde anil amarelo cor de rosa e carvão, lançado em 1994, em que seu talento de compositora se sobressai em canções como, Na estrada , com Nando Reis e Carlinhos Brown, De mais ninguém e Bem leve , com Arnaldo Antunes, O céu e Enquanto isso com Nando Reis. Conquistou também o premio de melhor clip do ano com Segue o seco , de Carlinhos Brown. Demonstrando que sabe aliar com maestria o tradicional e o novo, Marisa Monte interpreta de modo definitivo os sambas Dança da solidão , de Paulinho da Viola e Esta melodia , de Bubu da Portela e Jamelão.
   Numa época de incertezas e descaminhos a voz e o talento de Marisa Monte recolocou a musica popular brasileira novamente nos trilhos reafirmando nossa vocação para a superação."


Fonte: Luiz Américo



Artista: Marisa Monte 
Formação: Piano: Roberto Alves; Bateria: Edu Szajnbrum 
Album: Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão
Ano de Lançamento: 1994 
Gênero musical: MPB, Samba    


Maria de Verdade (Carlinhos Brown)
Na Estrada (Brown/Marisa Monte/Nando Reis)
Ao Meu Redor (Reis)
Segue o Seco (Brown)
Pale Blue Eyes (Lou Reed)
Dança da Solidão (Paulinho da Viola) (participação especial: Gilberto Gil)
De Mais Ninguém (Arnaldo Antunes/Monte) (participação especial: Época de Ouro)
Alta Noite (Antunes)
O Céu (Monte/Reis)
Bem Leve (Antunes/Monte)
Balança Pema (Jorge Ben Jor)
Enquanto Isso (Marisa Monte/Nando Reis) (participação especial: Laurie Anderson)
Esta Melodia (Bubu da Portela/Jamelão) (participação especial: Velha Guarda da Portela)

    sábado, 7 de janeiro de 2012

    Clube da Esquina - Milton Nascimento, Lô Borges (1972)

    O álbum Clube da Esquina lançado em 1972 é sem dúvida é um marco da música popular brasileira, inaugurando e consolidando assim, ao mesmo tempo um movimento musical que trouxe a nossa canção, uma renovação estética e melódica, onde impressiona não só pela sua melodiosidade, mas também pela inovação sonora, onde se fundiam ritmos e tradições mineiras brasileiríssimas , numa mistura de rock progressivo com música popular, resultando assim, num trabalho belissímo e tecnicamente perfeito. É um álbum memorável também, pela reunião dos principais expoêntes da música mineira como Milton Nascimento, Lô Borges, Tavinho Moura, Wagner Tiso, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Márcio Borges, Fernando Brant, os integrantes do 14 Bis, entre outros.


     Download  

    Artista: Milton Nascimento, Lô Borges
    Formação: Lô Borges: violão; Tavito: Guitarra de 12 cordas e violão; Toninho Horta: Guitarra e baixo; Nelson Ângelo: Guitarra, surdo e piano; Wagner Tiso: Órgão e piano elétrico; Beto Guedes; Baixo e guitarra; Robertinho; Bateria; Luiz; Caxixi; Rubinho; Tumbadora
    Album: Clube Da Esquina
    Ano de Lançamento: 1972
    Gênero musical: MPB, Rock Progressivo, Rock Psicodélico


    1. Tudo que você podia ser (Márcio Borges - Lô Borges) Interpretação: Milton Nascimento
    2. Cais (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) Interpretação: Milton Nascimento
    3. O trem azul (Lô Borges - Ronaldo Bastos) Interpretação: Lô Borges
    4. Saídas e Bandeiras nº 1 (Milton Nascimento - Fernando Brant) Interpretação: Beto Guedes / Milton Nascimento
    5. Nuvem cigana (Lô Borges - Ronaldo Bastos) Interpretação: Milton Nascimento
    6. Cravo e canela (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) Interpretação: Lô Borges / Milton Nascimento
    7. Dos cruces (Carmelo Larrea) Interpretação: Milton Nascimento
    8. Um girassol da cor de seu cabelo (Márcio Borges - Lô Borges) Interpretação: Lô Borges
    9. San Vicente (Milton Nascimento - Fernando Brant) Interpretação: Milton Nascimento
    10. Estrelas (Márcio Borges - Lô Borges) Interpretação: Lô Borges
    11. Clube da Esquina nº 2 (Lô Borges - Milton Nascimento) Interpretação: Milton Nascimento
    12. Paisagem na janela (Lô Borges - Fernando Brant) Interpretação: Lô Borges
    13. Me deixa em paz (Ayrton Amorim - Monsueto) Interpretação: Alaíde Costa / Milton Nascimento
    14. Os povos (Márcio Borges - Milton Nascimento) Interpretação: Milton Nascimento'
    15. Saídas e Bandeiras nº 2 (Milton Nascimento - Fernando Brant) Interpretação: Beto Guedes / Milton Nascimento
    16. Um gôsto de Sol (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) Interpretação: Milton Nascimento
    17. Pelo amor de Deus (Milton Nascimento - Fernando Brant) Interpretação: Milton Nascimento
    18. Lilia (Milton Nascimento - Fernando Brant) Interpretação: Milton Nascimento
    19. Trem de doido (Márcio Borges - Lô Borges) Interpretação: Lô Borges
    20. Nada será como antes (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) Interpretação: Beto Guedes / Milton Nascimento
    21. Ao que vai nascer (Milton Nascimento - Fernando Brant) Interpretação: Milton Nascimento


      sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

      Luz - Djavan (1982)

      "Em 1982, a música "Flor-de-lis", hit instantâneo do disco inaugural, torna-se o primeiro sucesso de Djavan no disputado mercado americano, na voz da diva Carmen McRae, com o título de "Upside Down". Chega o convite da gravadora CBS, futura Sony Music, e Djavan embarca para Los Angeles para gravar, sob a produção de Ronnie Foster, um dos principais nomes da soul música americana, "Luz" (1982), que tem a participação de Stevie Wonder na canção Samurai, além de outros imensos sucessos como Sina, Pétala, Açaí, Capim e Luz. O trabalho resulta em uma mescla da musicalidade brasileira típica de se exportar com a influência jazzy americana.
      Djavan impressiona pela força da seqüência de seus trabalhos. Luz é seu quinto disco e aqui ele mostra ter fôlego para continuar no caminho de sólidos registros musicais. Álbum gravado e produzido nos Estados Unidos a convite da gravadora CBS (futura Sony Music) e com impacto naquele mercado. Naipes como o músico e produtor Quincy Jones elogiaram o trabalho.
      A música de abertura, Samurai, conta com participação especial de Stevie Wonder. Aparições especialíssimas não param por aí. Ninguém menos que Moacir Santos assina arranjo de "Capim" e Raul de Souza também está presente em "Luz" e "Capim".
      Dentre diversos hits, destaque para Samurai, Sina, Açaí e Pétala. Frases como "viver é todo sacrifício feito em seu nome"; "quanto mais desejo um beijo seu, mais gosto vejo em viver"; "quanto querer cabe em meu coração" e "vai sem me dizer na casa da paixão" sugerem um Djavan apaixonado que consegue exprimir a densidade de todo esse amor com acordes leves e suingados. Audição imperdível.




      Artista: Djavan 
      Formação: DiscosBrasil
      Album: Luz
      Ano de Lançamento: 1982 
      Gênero musical:  MPB  

      01 - Samurai
      02 - Luz
      03 - Nobreza
      04 - Capim
      05 - Sina
      06 - Pétala
      07 - Banho de Rio
      08 - Açaí
      09 - Esfinge
      10 - Minha Irmã
      Todas as músicas foram compostas pelo próprio Djavan.

        quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

        Caminhos do Coração - Gonzaguinha (1982)

        Gonzaguinha, quais são os caminhos do coração?
        "...Pessoas. Porque todas as pessoas ensinam pra gente. Porque cada pessoa é a marca de muitos ensinamentos de muitas pessoas. Porque cada pessoa é muitas pessoas. São muitos corações que de repente estão ali dentro, compondo. Porque os caminhos do coração são os caminhos da vida, são caminhos de dependência, são caminhos onde a gente sabe que é importante chegar num lugar e poder voltar. Ter um prato de comida lá num cantinho qualquer do Brasil, ter um lugar pra dormir lá num cantinho qualquer do Brasil, ter um abraço amigo e ter um calor, esses são os caminhos do coração". 


        Artista: Gonzaguinha 
        Album: Caminhos Do Coração
        Ano de Lançamento: 1982
        Formação: Guitarras: Frederico Oliveira e Ari Pissarolo; Percussão: Jota Moraes; Baixo: Paulo Maranhão, Bateria: Pascoal Meirelles. Teclado: Vagner Tiso.
        Gênero musical: MPB, Samba  


        1 - O Que É O Que É
        2 - O Filho da Própria
        3 - O Começo
        4 - Simples Como a Água
        5 - Maravida
        6 - O Boy (Amar É...)
        7 - Ser, Fazer e Acontecer
        8 - Felicidade
        9 - Simplesmente Feliz
        10 - Caminhos do Coração



          domingo, 1 de janeiro de 2012

          Coisa Mais Maior de Grande/Pessoa - Gonzaguinha (1981)


          "A riqueza do trabalho do compositor é tal que ele se desobriga a seguir as regras tradicionais dos discos de música popular – três, quatro, cinco minutos para cada canção, em geral repetindo uma ou até duas vezes todos os versos. Em Coisa Mais Maior de Grande, cada canção dura o tempo exato de que se necessita para apresentar ao ouvinte os versos e a melodia, sem repetições desnecessárias. Mais ainda: ele vai fundindo uma música à outra, sem a pausa tradicional entre as faixas. A rigor, não há faixas, no disco: ele é contínuo, com novos temas se superpondo aos anteriores, sendo superpostos em seguida por ainda outros.
          O resultado é belíssimo e emocionante. Gonzaguinha às vezes sai de cena, para dar lugar a outras vozes, como os dos velhos Golden Boys, de Alcione, de Roberto Ribeiro – e, em um momento de grande emoção, às vozes de Luiz Gonzaga e Milton Nascimento, interpretando, sem necessidade de qualquer instrumento, a belíssima “Légua Tirana”.
          Ele expressa e transmite, e muito bem, ao longo de todo o disco, os mais diversos sentimentos e posições. Estão lá o deboche, a alegria, a amargura, o amor, a saudade, a dor, a lucidez, a ironia, a consciência, a força, o otimismo. E, claro, está lá o Luiz Gonzaga Junior político de sempre, falando do fim do dinheiro, da água no leite, da violência das cidades, da “revolução” de 1964,  com humor, ironia, deboche, graça. E esperança: “Que traga a alegria o toque feliz deste sino e faça dançar nas ruas meu povo menino”.




          Artista: Gonzaguinha 
          Álbum: Coisa Mais Maior de Grande
          Ano de Lançamento: 1981
          Gênero musical:  MPB
          Formação: Guitarras: Frederico Oliveira e Ari Pissarolo; Percussão: Jota Moraes; Baixo: Paulo Maranhão, Bateria: Pascoal Meirelles. Teclado: Vagner Tiso.


          1 - Geraldinos e arquibaldos II/Simples saudade/Sangrando/Coisa mais maior de grande/Quando se chega/Légua tirana/Quando se volta/Eu apenas queria que você soubesse. 
          2 - Santa Maravilha 
          3 - O saco cheio de Noel 
          4 - Mergulho 
          5 - Eu entrego a Deus 
          6 - Pacato cidadão 
          7 - A fábrica de sonhos 
          8 - Fala Brasil/Trabalho e festa/Colheita/Redescobrir/ Agalope
          Esperança
          Todas as composições são do Gonzaguinha, com excessão de Légua Tirana, de Luis Gonzaga e Humberto Texeira 

            sexta-feira, 21 de outubro de 2011

            Os Afro-sambas - Baden Powell e Vinicius de Moraes (1966)

            Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba carioca, "Os Afro-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell / Vínicius de Moraes.
            As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).
            O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.Baden Powell realizou em 1990 uma regravação deste álbum, novamente acompanhado pelo Quarteto em Cy, em que basicamente manteve os mesmos arranjos mas procurou obter uma melhor qualidade sonora, uma forma de homenagear o amigo Vinícius, então já falecido.
            Fonte: Wikipedia

                                                                                       Download  

            Artista:  Baden Powell e Vinicius de Moraes 
            Formação: Arranjos e regência: Maestro Guerra Peixe; Vocais: Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Coro Misto; Sax tenor: Pedro Luiz de Assis; Sax barítono: Aurino Ferreira; Flauta: Nicolino Cópia; Violão: Baden Powell; Contrabaixo: Jorge Marinho; Bateria: Reisinho; Atabaque: Alfredo Bessa; Atabaque pequeno: Nelson Luiz; Bongô: Alexandre Silva Martins; Pandeiro: Gilson de Freitas; Agogô: Mineirinho; Afoxé: Adyr Jose Raimundo
            Album:  Os Afro-sambas
            Ano de Lançamento: 1966
            Genero musical:  Samba, MPB, Afro-samba.
            1. Canto de Ossanha - 03:23 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            2. Canto de Xangô - 06:28 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            3. Bocoché - 02:34 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            4. Canto de Iemanjá - 04:47 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            5. Tempo de amor - 04:28 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            6. Canto do Caboclo Pedra-Preta -Baden Powell e Vinícius de Moraes. 03:39 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            7. Tristeza e solidão - 04:35 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.
            8. Lamento de Exu - 02:16 - Baden Powell e Vinícius de Moraes.

              quinta-feira, 20 de outubro de 2011

              Transa - Caetano Veloso (1972)


              Transa é o segundo disco de Caetano Veloso lançado após o tropicalismo, período que coincide com o exílio na Inglaterra. Encontra-se aqui a continuação e o reforço do ideal tropicalista de romper com as convênções e os cânones da música.
              As músicas refletem o conturbado período e a experiência da vida em Londres, etransitam, basicamente, entre dois gêneros musicais: a mpb e o rock (o Brasil e a Europa). Elas criam uma atmosfera fosca, densa e cinzenta, nesse sentido, este é um album extremamente introspectivo e pessoal. Produzido por Ralph Mace, o mesmo de, Caetano Veloso, de 1971, o disco traz diversas referências ao Beatles ("It's a long way"), ao samba ("Mora na Filosofia"), a Dorival Caymmi e à Bahia mitificada por Caymmi (o trecho de "A Lenda do baeté" na música "It's a Long Way"), à Bossa Nova ("You Don't Know Me" com a participação de Gal Costa cantando um trecho de "Fotografia", de Tom Jobim e Aloísio de Oliveira), traz ainda uma referência ao Reggae, na forma de duas vinhetas, em "Nine Out of Ten", por sinal uma das primeiras músicas a realizar tal feito.
              Essencialmente, este disco afirma a independência de Caetano quantos às regras do fazer musical. Para compreender a obra de Caetano, e curtir um dos melhores discos pop da nossa história, Transa é indispensável. 

                   
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              Artista: Caetano Veloso 
              Formação: Caetano Veloso: Voz e Violão; Áureo de Souza: Bateria e Percussão; Tutty Moreno: Bateria; Jards Macalé: Violão e guitarra; Moacyr albuquerque: Baixo.
              Album: Transa
              Ano de Lançamento: 1972
              Genero musical: MPB, Tropicalismo


              "You Don't Know Me" (Caetano Veloso) – 3:49
              "Nine Out of Ten" (Caetano Veloso) – 4:57
              "Triste Bahia" (Gregório de Matos Guerra, Caetano Veloso) – 9:47
              "It's a Long Way" (Caetano Veloso) – 6:07
              "Mora na Filosofia" (Monsueto Menezes, Arnaldo Passos) – 6:16
              "Neolithic Man" (Caetano Veloso) – 4:55
              "Nostalgia (That's What Rock'n Roll Is All About)" (Caetano Veloso) – 1:22


                segunda-feira, 10 de outubro de 2011

                Caçador de Mim - 1981

                Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. O estilo de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles, Bob Dylan e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes e Silvio Rodrigues. Ao mesmo tempo, o estilo de Milton Nascimento não deixa de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados. Wikipedia


                Artista: Milton Nascimento 
                Álbum:  Caçador de Mim
                Ano de Lançamento: 1981
                Genero musical:  MPB, Jazz, Milton
                Faixas:
                1. "Crescente" (Wagner Tiso) / "Cavaleiros do Céu (Riders in the Sky)" (S. Jones, vs. Haroldo Barbosa) – 3:42
                2. "Amor Amigo" (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 3:19
                3. "De Magia, de Dança e Pés" (Milton Nascimento) – 3:43
                4. "Notícias do Brasil" (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 1:53
                5. "Vida" (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 4:08
                6. "Caçador de Mim" (Sérgio Magrão, Luiz Carlos Sá) – 3:50
                7. "Sonho de Moço" (Francis Hime, Milton Nascimento) – 2:25
                8. "Nos Bailes da Vida" (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 4:11
                9. "Coração Civil" (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 3:13
                10. "Bela Bela" (Milton Nascimento, Ferreira Gullar) – 4:00

                  segunda-feira, 26 de setembro de 2011

                  Tem Que Acontecer - Sérgio Sampaio (1976)

                  Sérgio Moraes Sampaio (Cachoeiro de Itapemirim, 13 de abril de 1947 — Rio de Janeiro, 15 de maio de 1994) foi um cantor e compositor brasileiro. Suas composições variam por vários estilos musicais, indo dos folclóricos samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada.[1] Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava,[2] declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento: "A paisagem urbana em geral, e a carioca em particular, na poética de Sérgio Sampaio, possui a fúria modernista. Porém, o espelho futurista já é um retrovisor, e o que o presente reflete é a impossibilidade de assimilação de todos os índices e ícones da paisagem urbana contemporânea."[3]
                  No dizer do cantor Lenine, Sampaio foi um nome marginalizado que equipara a Tim Maia e Raul Seixas, como um dos "malditos" da música popular brasileira.  Continue lendo




                  Artista: Sérgio Sampaio
                  Formação: Sérgio Sampaio (vocal e violão), Renato Piau (violão e guitarra), João de Aquino (violão), Luiz Alves (baixo), Luizão (baixo), Laércio de Freitas (piano elétrico), Altamiro Carrilho (flauta), Maurício Einhorn (gaita), Abel Ferreira (sax soprano e clarineta), Joel do Nascimento (bandolim), Paschoal Meirelles (bateria), Ray Armando (tumbas e percussão), Pedro Sorongo (percussão), Gordinho (surdo), Geraldo Bongô (atabaque), Luna (tamborim, pandeiro, ganzá e apito), Marçal (tamborim, cuíca e caxeta), Eliseu (tamborim, pandeiro, reco-reco e ganzá), Doutor (repique), Waldir (violão), Jonas (cavaquinho), Nelsinho (ganzá), Carlinhos (cavaquinho), Flinkas (viola), Stephany (viola), Márcio (violoncelo), Kubala (violoncelo), Parpinelli (violino), Daltro (violino), Faíni (violino), Pesach Nissenbaum (violino), Eduardo Hack (violino), Paschoal Perrotta (violino), Francisco Perrotta (violino), Pascoli (violino), Gentil Dias (violino), Golden Boys (coral) e As Gatas (coral).
                  Album: Tem Que Acontecer
                  Ano de Lançamento: 1976
                  Gênero: MPB, Samba
                  Faixas: Até Outro Dia
                  Que Loucura
                  Cada Lugar na Sua Coisa
                  Cabras Pastando
                  Velho Bode
                  O que Pintá, Pintô
                  A Luz e a Semente
                  Quanto Mais
                  Tem que Acontecer
                  O Filho do Ovo
                  Velho Bandido
                  O Teto da Minha Casa
                  Ninguém Vive por Mim
                  Quatro Paredes

                    sábado, 24 de setembro de 2011

                    Sol de Primavera - Beto Guedes (1979)

                    Em 1979, Beto lança o terceiro álbum. "Sol de Primavera". Um disco que revela a qualidade do multinstrumentista Beto Guedes, que toca nesse disco como Paul McCartney em seu album de estreia. E se o McCartney tem George Martin, Beto tem Wagner Tiso dando um show de arranjos. "Como Nunca", "Pedras Rolando", "Pela Claridade Da Nossa Casa" se destacam nesse disco. Duetando com Milton Nascimento, Beto grava "Norwengian Wood (This Bird Has Flown) dos Beatles, uma versão de arrepiar. Fonte: Site Oficial do Beto Guedes

                    Artista: Beto Guedes.
                    Album: Sol de Primavera
                    Ano de Lançamento:  1979
                    Genero musical: MPB, rock n' roll.
                    1. Sol de Primavera (Beto Guedes/Ronaldo Bastos)
                    2. Como Nunca (Luis Guedes/Thomas Roth/Murilo Antunes)
                    3. Cruzada (Tavinho Moura/Márcio Borges)
                    4. Rio Doce (Instrumental) (Beto Guedes/Ronaldo Bastos)
                    5. Pedras Rolando (Beto Guedes/Ronaldo Bastos)
                    6. Roupa Nova (Milton Nascimento/Fernando Brant)
                    7. Norwegian Wood (John Lennon/Paul McCartney)
                    8. Pela Claridade da Nossa Casa (Beto Guedes/Murilo Antunes/Mácio Borges)
                    9. Monte Azul (Instrumental) (Beto Guedes)
                    10. Casinha de Palha (Godofredo Guedes)

                      quinta-feira, 22 de setembro de 2011

                      Acabou Chorare - Novos Baianos (1972)


                      O álbum Acabou Chorare, lançado em 1972 apareceu em primeiro lugar na lista produzida pela revista Rolling Stone, em2007, dos cem maiores discos da música brasileira.  40 anos após o seu lançamento o álbum permanece como um dos mais importantes da música popular brasileira e também um dos mais influentes. Novas gerações de músicos, principalmente como cantoras  como Vanessa da Mata, Marisa Monte, Céu, Roberta Sá e Mariana Aydar beberam de sua fonte e, além de sua fama, gozou de amplo reconhecimento crítico sendo considerado obra prima pelos estudiosos, produtores, e jornalistas convocados para a votação.  Continue lendo pelo Wikipedia.

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                      "Não é uma família. Talvez um time. NOVOS BAIANOS. Mais perto do som. No seu mundo subterrâneo. À beira do abismo. Por fora de 'Ismos'. Na porta. Varrendo o terreiro. Lavando os pratos como quem faz música. Sem prantos, no fonte, na boca da criação... (...)"


                      Luiz Galvão, letrista, biógrafo e mentor intelectual do grupo, no encarte de Acabou Chorare.

                      Artista: Novos Baianos
                      Formação:Baby Consuelo – vocal, percussão (maracas, triângulo e afoxé)
                      Paulinho Boca de Cantor – vocal, percussão (pandeiro)
                      Pepeu Gomes – guitarra elétrica, violão solo, craviola, arranjos
                      Moraes Moreira – vocal, violão base, arranjos
                      Dadi Carvalho – baixo elétrico
                      Jorginho Gomes – bateria, cavaquinho, bongo
                      Álbum: Acabou Chorare

                      Ano de Lançamento: 1972 
                      Gênero musical: rock and roll, MBP, samba, baião
                      Gravadora: Som Livre
                      Produção: Eustáquio Sena/ João Araújo
                      Faixas:

                      1."Brasil Pandeiro" (Assis Valente) 3:58
                      2."Preta Pretinha" (Luiz Galvão / Moraes Moreira) 6:40
                      3."Tinindo Trincando" (L. Galvão / M. Moreira) 3:26
                      4."Swing de Campo Grande" (Paulinho Boca de Cantor / L. Galvão / M. Moreira) 3:10
                      5."Acabou Chorare" (L. Galvão / M. Moreira) 4:13
                      6."Mistério do Planeta" (L. Galvão / M. Moreira) 4:24
                      7."A Menina Dança" (L. Galvão / M. Moreira) 3:51
                      8."Besta é Tu" (L. Galvão / Pepeu Gomes / M. Moreira) 9:26
                      10."Um Bilhete Pra Didi" (Jorginho Gomes) 2:53
                      11."Preta Pretinha (reprise)" (L. Galvão / M. Moreira) 3:25





                        terça-feira, 20 de setembro de 2011

                        Corra o Risco - Olívia Byington e a Barca do Sol (1978)

                        Olivia Byington iniciou a sua carreira como vocalista no final da década de setenta na banda de rock Antena Coletiva, ao lado de Jacques Morelembaum. Foi, de imediato, considerada pelo crítico Sérgio Cabral como a melhor cantora da sua geração. Continue lendo

                        Artista: Olivia Byington (com a banda A Barca do Sol)

                        Álbum: Corra o Risco      
                        Ano de lançamento: 1978
                        Formação: Olivia Byington (vocal), acompanhada do grupo A Barca do Sol - Nando Carneiro (violão e vocal), Muri Costa (violão, viola e vocal), Jacques Morelembaum (violoncelo, violino, piano e vocal), Marcelo Costa (bateria e percussão), Beto Rezende (guitarra, viola, violão e percussão), Alain Pierre (baixo) e David Ganc (flauta). Participação especial do maestro John Neschling.
                        Produção: Geraldo Carneiro
                        Arranjos: A Barca do Sol
                        Gênero musical: progressivo, MPB, psicodélico, folk
                        1. Fantasma da Opera
                        2. Lady Jane
                        3. Corra o Risco
                        4. Jardim de Infância
                        5. Banda dos Corações Solitários
                        6. Cavalo Marinho
                        7. Lobo do Mar
                        8. Água e Vinho
                        9. Brilho da Noite
                        10. Minha Pena, Minha Dor
                        11. Luz do Tango
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